segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

POEIRA DE ESTRELAS

A humanidade pesa-me a consciência,
que isolar-se chega-me como obrigação
Mas em meditação percebo toda ilusão.
Poeira de estrelas sou, já diria a ciência.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

É-me

Não consigo ao menos amarrar os cadarços,
coisa tão simples e cotidiana, sem pensar.
Pensar em todos os problemas do mundo, da vida...
Penso em tudo naquele momento, menos em coisa
que se limite a somente enlaçar cadarços.
Vivo o paralelo entre coisas que são pensamentos,
mas que parecem sonhos e coisas que
parecem sonhos mas que são mundo real.

É tão difícil me achar, posso está aqui
mas posso também já não estar mais.
Por isso as vezes me pego a escrever.
Escrever, é-me como fotografar a alma,
registrando Eus que hoje já não são mais.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

SOLITÁRIA ESPOSA

Cada dia que passa,
cada garota especial que,
em meu coração presente se faça,
tenho a triste e inevitável certeza que,
acabei por casar com a  própria solidão.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PENSAMENTOS #35

Pessoas são feitas de carne e osso,
já eu, sou feito de monólogos e abstração.

WHISKY

Estou doente...

Sempre fui, não evidente.
Uma doença da aura pra dentro,
algo da própria alma nefasta.

Seria por algum acaso louco?
Mas a consciência dos monólogos
são tão reais, tão sãos, tão soltos...

sinto-me um anti-humano,
minhas vontades inversas,
e quando minha alma imersa
mais superficial mostro-me ser.

Onde ligo o ser que há em mim?
De tanto pensar, sou menos humano
não sinto com os sentidos, um cheiro, um toque...

sinto com a razão, penso, não há em mim
qualquer sensação de carícia nos nervos,
voa tudo em impulsos elétricos à fora.

Meu cérebro é um curto circuito [salvo o dia e a hora.]
Existiria um remédio para essa
consciência que me fora dada?

Uma garrafa de Whisky, por favor!

[...]


terça-feira, 21 de julho de 2015

RETALHO

Partes daquilo que fui,
mistério do que ainda serei,
Me desconheço acabado.

Hoje, quem sou?!
Colcha de retalhos
de eus passados.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

JANELA

Estava a chover mundos,
e agora, sol há a raiar.
Assim são meus devaneios,
como aquela chuva que chove
e bruscamente volta a sessar.


E toda essa iluminação, da janela a qual estava a mirar.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

quinta-feira, 2 de julho de 2015

RIO


Sou rio para aquém de alma,
se escorro, não chego a mar.
Pois falho em tudo se penso,
dispenso, sem começar.
Ritmo atípico dos versos
orquestra vaga a tocar.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

PENSAMENTOS #34

Não se julga as pessoas por suas atitudes ou atos,
julga-se pela coerência entre esses dois.
Se há coerência entre um e outro, e for bom (moralmente falando),
tem-se a admiração, se for mau tem-se o respeito.
Agora se os atos não corresponde ao que se fala, não é confiável.

sexta-feira, 13 de março de 2015

DA LUA

És Don Juan.
Mambembe dos lares,
Amante dos bares.
Conhecedor de moças e aflições.
Domador de músicas e suas seduções.

Luno, lunar, filho da lua em seu esplendor.
Sarcástico, fático, de ápice noturno,
Foge do diurno assim como do amor

À noite, Luan se apraz
Da noite, Luan, Spartacus se faz...

Sentimentos diz não ter
O coração, diz apenas conhecer
Na noite, inerte, vê Spartacus agir
E a lua, já não mais pode interferir.



Poesia da poetisa Miracy Milhomem do blog simplicites 

DIVINA FOGUEIRA

Ser fogo que não queima Dourada é a pele que lampeja Levanta a poeira, meu batalhão. E a água arde a garganta Energia que vibra e levan...