As vezes a pouco autoconfiança me abandona
e injeta-se arrogância e mesquinhez no sangue
Para cada um 'eu não devia', dois 'estou nem ai';
Para cada um 'eu gosto', dois 'não merece';
Para cada um 'sonho', dois 'não sou capaz'.
E quando digo que não aguento mais...
Pode pensar que caio em contradição,
Mas digo que não porque sou os dois lados.
E como vice versa:
para cada fraqueza, uma força;
Para cada piada, um corte;
Para cada adeus, uma novidade;
Para cada poesia, um amor[?]
Tanta divergência interna que me faz completo,
preciso de uma externa para todas perderem o sentido
e somente assim encontrarei aquilo que preciso.
e injeta-se arrogância e mesquinhez no sangue
Para cada um 'eu não devia', dois 'estou nem ai';
Para cada um 'eu gosto', dois 'não merece';
Para cada um 'sonho', dois 'não sou capaz'.
E quando digo que não aguento mais...
Pode pensar que caio em contradição,
Mas digo que não porque sou os dois lados.
E como vice versa:
para cada fraqueza, uma força;
Para cada piada, um corte;
Para cada adeus, uma novidade;
Para cada poesia, um amor[?]
Tanta divergência interna que me faz completo,
preciso de uma externa para todas perderem o sentido
e somente assim encontrarei aquilo que preciso.