segunda-feira, 28 de maio de 2012

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VOCÊ E EU

Perguntaram-me que tipo de amor sentia por ela.
Disse que do tipo escondido e escancarado.
Do que não se assume, mas a todos fica à vista.
Do tipo que a boca diz e o sorriso desmente.
Não ouso dizer pois não preciso, está implícito, e ela?

Ela nada, ela tudo, ela tanto faz.
Amor assim não precisa de resposta,
nem de promessa, nem de aliança.
É infinito, porque não existe.

Ela verso, eu melodia, uma música...
Ninguém precisa ouvir pra saber que toca o tempo todo.
Nem precisa cantar e nem dançar junto.
Basta que a música continue.

Sem começo, para que não tenha final.
Sem palavras, para que a língua não nos traia.
Sem cativeiros, para que a liberdade nos prenda.
E sem amor, para que o próprio amor nos ache!


Parceria com THAIS CINOTTI

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ESCREVO

Faz tempo que nada escrevo
A criatividade está ligada a dor?
Seria falta de sofrimento em minha vida?
Fico divido em querer paz e sofrimento,
Temendo tornar-me dependente do lamento

Se escrevo é porque estou sentindo dor?
Mas nada estou sentindo, sequer pudor
em falar aquilo que sinto,
Se sempre que falo, minto.

Mas que dor ei de sentir,
esta que nem sei se tenho?
Minha criatividade não vem da dor
mas da aflição de querer aquilo que não tenho.

DIVINA FOGUEIRA

Ser fogo que não queima Dourada é a pele que lampeja Levanta a poeira, meu batalhão. E a água arde a garganta Energia que vibra e levan...