segunda-feira, 30 de novembro de 2015

É-me

Não consigo ao menos amarrar os cadarços,
coisa tão simples e cotidiana, sem pensar.
Pensar em todos os problemas do mundo, da vida...
Penso em tudo naquele momento, menos em coisa
que se limite a somente enlaçar cadarços.
Vivo o paralelo entre coisas que são pensamentos,
mas que parecem sonhos e coisas que
parecem sonhos mas que são mundo real.

É tão difícil me achar, posso está aqui
mas posso também já não estar mais.
Por isso as vezes me pego a escrever.
Escrever, é-me como fotografar a alma,
registrando Eus que hoje já não são mais.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

SOLITÁRIA ESPOSA

Cada dia que passa,
cada garota especial que,
em meu coração presente se faça,
tenho a triste e inevitável certeza que,
acabei por casar com a  própria solidão.

DIVINA FOGUEIRA

Ser fogo que não queima Dourada é a pele que lampeja Levanta a poeira, meu batalhão. E a água arde a garganta Energia que vibra e levan...